Não é fácil ser um Vereador. São necessários pré-requisitos importantes que darão legitimidade à vereança. Vamos conhecer alguns:
• conhecer a Língua Pátria, o Português. Ler e escrever são atos da comunicação,são itens essenciais para assumir convictamente o cargo de vereador.
• Conhecer a arte e as sutilezas exigidas para se escrever uma carta, um ofício, um memorando, uma declaração, um relatório, um recibo, uma procuração, uma ata, etc.
• Reconhecer a redação ou produção de texto como uma comunicação simples, efetiva e correta.
• Ler e interpretar textos. As leis, as propostas, os comunicados pedem interpretação precisa para serem entendidos e aplicados.
• Ser um leitor assíduo de periódicos, livros e jornais, pois é através da atualização que entendemos, refletimos e nos engajamos nas propostas de solução.
• Conhecer sobre Direito e Legislação na medida da compreensão das leis, normas, deveres e obrigações. Pautado nesses conhecimentos efetivar a representação do povo e atender as exigências, pertinentes, da população.
• Entender a função da Sociologia nos contextos sociais e políticos.
• Naturalmente ter noções de Psicologia para entender e analisar os vários conflitos com os quais nos deparamos no dia-a-dia.
• Conhecimentos matemáticos, estatísticos e contábeis para serem aplicados nos estudos orçamentários da administração.
• Ter noções geográficas do município para entendê-lo dentro da posição no mundo.
• Conhecer o legado histórico da cidade e tratar de mantê-lo sempre vivo.
• Ser um integrante da rede mundial da Informática.
• Ser curioso para manter-se sempre motivado, com objetivos, com entusiasmo para estabelecer metas coletivas, positivas, com grandeza.
Ser Vereador é representar o povo. Sendo o povo o motivo do trabalho do Vereador que trabalhe bem e com conhecimento de causa. Que trabalhe compenetrado e parazerosamente. Que exerça o papel do Vereador com uma firmeza do tamanho da responsabilidade.
Ser Vereadora
Vontade antiga.
Vontade esperada.
Vontade desejada.
Vontade amadurecida.
Projeto escrito,
Não é uma aventura.
Não é uma tentativa.
Não é uma experiência.
É, sim, um compromisso.
Não farei promessas.
Essas só fazemos aos santos.
Não farei ataques.
Sou contra a violência.
De qualquer natureza.
Mas posso oferecer
O trabalho de uma vida
Para a vida de uma cidade.
É trabalhar
Tudo depende só de nós!
Autora - Mariléa Dieguez Protzner Peixoto
A proposta é escrever sobre minha cidade...
A proposta é escrever sobre a minha cidade, escrever sobre Nova Lima. A princípio a tarefa me pareceu muito fácil. Conheço a minha cidade como “a palma da minha mão”, minhas raízes estão aqui, minha vida foi construída aqui, plantei as árvores da minha vida aqui e tive meus filhos aqui. Mas estou na frente do computador a um bom par de horas num exercício de digitar e deletar pisando sempre no lugar comum. Escrever o quê?
Poderia falar sobre a exuberância do verde da minha terra, da pureza do ar, do canto frenético das maritacas, das manhãs com neblina, das matas remanescentes da Mata Atlântica, das montanhas verdes e azuis, do clima agradável.
Poderia falar das riquezas naturais da minha terra, dos riachos, dos lagos, das cachoeiras, dos rios, das ruas que sobem e das ruas que descem, das ruas que ziguezagueiam, das estradas que levam e sempre trazem de volta por amor.

Poderia falar da qualidade de vida da minha terra, de uma Mata que, curiosamente, está na porta da nossa casa, dos miquinhos que visitam os nossos quintais, dos esquilos que atravessam as ruas, dos ouriços que assustam.
Poderia falar das igrejas (antigas e novas) de vários credos e crenças, todas construídas com fé e muita religiosidade.
Poderia falar de uma cultura rica em elementos históricos, da tradição, do artesanato, de muitos talentos .
Poderia falar de danças, de sabores, de cheiros, de sons, de artes.
Poderia falar da MMV, do bondinho, das jardineiras, do bar Maracanã, do Clube dos Setenta, das Escolas de Samba, da casa do Marquês de Sapucaí, do antigo prédio do Fórum, do Cine Ouro, da SOARTE, das voltas na praça ou “Largo”– rapaz para um lado , moças para o outro... quantas saudades!
Poderia falar da “queca”, do Bicame, dos Cruzeiros, do Carnaval, do Bloco dos Sujos, do Alçapão do Bonfim, da paixão pelo Villa Nova.

Poderia falar de um povo hospitaleiro, bom, trabalhador, maravilhoso!
Poderia falar de uma cidade ousada que sustentavelmente vai crescendo tranformando-se na “menina dos olhos” de nossa região.
Poderia rememorar o passado maravilhoso de minha cidade, aplaudir o presente que anda surpreendendo com o seu empreendedorismo, antever o futuro que espero poder viver.
Poderia falar de uma cidade tricentenária e cantar no seu aniversário,com a maior emoção, “Parabéns para você”!
Poderia...
Poderia...
Poderia...
Desculpe-me, minha cidade querida! Não consigo falar sobre você. Você é grandiosa, não cabe no tamanho das minhas palavras, mas com certeza vai encaixar certinha no tamanho do meu abraço.
Parabéns, Nova Lima! Parabéns, Nova Linda!
Crônica publicada no Correio de Nova Lima em 4 de fevereiro de 2006 - ano 2 - número 09 nas comemorações dos 306 anos do descobrimento de Nova Lima e 115 anos de emancipação política.
Poderia falar sobre a exuberância do verde da minha terra, da pureza do ar, do canto frenético das maritacas, das manhãs com neblina, das matas remanescentes da Mata Atlântica, das montanhas verdes e azuis, do clima agradável.
Poderia falar das riquezas naturais da minha terra, dos riachos, dos lagos, das cachoeiras, dos rios, das ruas que sobem e das ruas que descem, das ruas que ziguezagueiam, das estradas que levam e sempre trazem de volta por amor.

Poderia falar da qualidade de vida da minha terra, de uma Mata que, curiosamente, está na porta da nossa casa, dos miquinhos que visitam os nossos quintais, dos esquilos que atravessam as ruas, dos ouriços que assustam.
Poderia falar das igrejas (antigas e novas) de vários credos e crenças, todas construídas com fé e muita religiosidade.
Poderia falar de uma cultura rica em elementos históricos, da tradição, do artesanato, de muitos talentos .
Poderia falar de danças, de sabores, de cheiros, de sons, de artes.
Poderia falar da MMV, do bondinho, das jardineiras, do bar Maracanã, do Clube dos Setenta, das Escolas de Samba, da casa do Marquês de Sapucaí, do antigo prédio do Fórum, do Cine Ouro, da SOARTE, das voltas na praça ou “Largo”– rapaz para um lado , moças para o outro... quantas saudades!
Poderia falar da “queca”, do Bicame, dos Cruzeiros, do Carnaval, do Bloco dos Sujos, do Alçapão do Bonfim, da paixão pelo Villa Nova.

Poderia falar de um povo hospitaleiro, bom, trabalhador, maravilhoso!
Poderia falar de uma cidade ousada que sustentavelmente vai crescendo tranformando-se na “menina dos olhos” de nossa região.
Poderia rememorar o passado maravilhoso de minha cidade, aplaudir o presente que anda surpreendendo com o seu empreendedorismo, antever o futuro que espero poder viver.
Poderia falar de uma cidade tricentenária e cantar no seu aniversário,com a maior emoção, “Parabéns para você”!
Poderia...
Poderia...
Poderia...
Desculpe-me, minha cidade querida! Não consigo falar sobre você. Você é grandiosa, não cabe no tamanho das minhas palavras, mas com certeza vai encaixar certinha no tamanho do meu abraço.
Parabéns, Nova Lima! Parabéns, Nova Linda!
Crônica publicada no Correio de Nova Lima em 4 de fevereiro de 2006 - ano 2 - número 09 nas comemorações dos 306 anos do descobrimento de Nova Lima e 115 anos de emancipação política.
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